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segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Voto Consciente

Nosso sistema politico é partidário e não pessoal! Uma pessoa não pode se candidatar sem estar filiado! Quem governo são os partidos e os politicos sao representantes desse partido, que por sua vez representa um grupo da sociedade. Não é isso?

Mas os partidos, na hora da propaganda, exploram a imagem de uma pessoa, ou seja, pessoalizam o bagulho. Por que? Por má fé ou para explorar a confusão do povo em achar que está votando no candidato Fulano de Tal? (mesmo ele tendo uma dezena q é comum a outros, q é a sigla do partido)

É para se aproveitar da imagem publica?
Como votar consciente se os partidos se mascaram com a persona de um rostinho sorridente bem penteado?

Não adianta o candidato ser ficha limpa. Eu não sei em quem estou votando!
Se voto num vereador ou deputado, estou dando força à legenda, que provavelmente estará em coligação. Na ideia do sistema político, estou apostando num projeto de uma coligação. Mas como o voto é na pessoa, então estou ajudando a eleger um outro candidato em quem não votei.

Os partidos fazem muito isso, pegam artistas famosos para atrair votos para a coligação. Algumas vezes, por azar, esses famosos são eleitos; o que acaba sendo sorte porque, eleitos, passam a ser massa de manobra do partido.

Se voto num prefeito, estou elegendo junto, e sem saber quem são, secretários, assessores e outros cargos que eu nem faço ideia.

No caso do Senador é mais bisonho, pois geralmente são chamados para compor algum ministério e seu cargo é entregue a um suplente que o eleitor não sabe quem é.

E nesse balaio de gato, pede-se pro eleitor votar consciente!
Mas aí eu pergunto: CONSCIENTE DE QUÊ?

segunda-feira, 12 de julho de 2010

O SIstema Eleitoral no Brasil: É representativo?

Veja o nosso sistema eleitoral!
Dizem que o povo escolhe seu representante, e vai representá-lo aquele que for escolhido pela maioria! (O erro já começa aí: democracia confundida com maioria).

Mas observe: nem os políticos eleitos são escolhidos pela maioria!
Geralmente, o político de cargo prefeito, senador ou presidente, é eleito com 45% dos votos válidos (sem considerar anulação, quem também são pessoas que serão representadas).
Antes, 55% das pessoas que votaram de forma válida NÃO O QUEREM como seu representante!
Ora, daí se vê que ele não foi escolhido pela maioria, pois entende-se maioria como uma porção maior do que a metade.

Pense agora num vereador!
Aqui em vitória, a média que elegeu um vereador foi entre 3 e 4 mil votos, que dá mais ou menos 1,5% a 2,5% de votos válidos. (fonte http://www.tse.gov.br:7777/dwtse/f?p=150:5:1219776525107157::NO:RP:: )
A discrepância entre quem o quer e quem não o quer ficar ainda maior!
4 mil votos? Só meu bairro tem 50 mil pessoas! Como pode?
Bom, há de se dizer que o voto é por legenda e não no candidati!
Mas bem se sabe que o povo vota é por afeição à pessoa que está ali representando seu partido! Não é à toa que as propagandas se fazem mostrando o rosto do candidato, que costuma estar arrumado de acordo com a moda da época, de barba afeita, etc..

A proposta é que se votasse na proposta do partido (partido, que por sinal, parte e não une, ou seja, dissocia a maioria); mas se essa falácia fosse mesmo levada a sério, os partidos no espaço em que estampam a cara dos candidatos colocariam as idéias do coletivo que o compõe!
E não é o que se faz!

Ainda digo, que se a proposta de representação partidária fosse realmente levada como dita, nem precisaria de haver pessoas nomeadas vereadores ou qualquer outro cargo! Bastasse que em cada sessão fosse um representante daquele partido!
Já que a idéia é a representação partidária, porque pessoalizar os candidatos?